Em uma sociedade movida a dados, a proteção da privacidade se tornou uma das maiores preocupações do século XXI. Com a digitalização acelerada de serviços, a quantidade de informações pessoais circulando na internet é gigantesca e, junto com ela, crescem os riscos de vazamentos, fraudes e ataques cibernéticos. Nesse contexto, a cibersegurança deixou de ser tema técnico e passou a ser pauta estratégica para governos, empresas e cidadãos.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi um avanço importante, estabelecendo regras claras sobre coleta, uso e armazenamento de informações. Mas, como toda lei, ela só funciona se houver cultura de cumprimento. A verdade é que muitas organizações ainda tratam segurança digital como gasto, não como investimento, até sofrerem o primeiro ataque. E, quando isso acontece, o prejuízo financeiro é apenas parte do problema: o dano à confiança é muito mais profundo.

Vivemos um momento em que dados são poder, e quem não os protege, os perde. Privacidade e segurança precisam andar lado a lado, e isso exige tecnologia, capacitação e, acima de tudo, consciência. No mundo digital, o maior risco não é ser atacado, mas achar que isso nunca vai acontecer.